quinta-feira, 30 de abril de 2009




FLAMENGO....FLAMENGO...



TUA GLÓRIA É LUTAR


FLAMENGO..FLAMENGO...



CAMPEÃO DE TERRA E MAR...







Sou uma mulher apaixonada por futebol... desde pequena vou ao Maracanã e acompanho atentamente cada movimento e momento da vida de meu time de coração. Hoje em dia tem aumentado o número de mulheres frequentando aos estádios, lendo os noticiários e discutindo táticas e escalações no mesmo pé de igualdade com os homens.
Apesar disso...a predominancia nesse universo ainda é muito masculina...são raras as mulheres que entendem que os homens precisam para se manterem sadios de suas peladas com os amigos..de assistir uma mesa redonda num final de domingo após um jogo eletrizante, e sair no dia seguinte ao jogo com sua camisa de estimação. As mulheres deveriam procurar entender melhor seus homens e parar de se chatear com bobagens que só servem de foco de discussões e desentendimento.
Se elas participassem mais desse prazer talves teriam um pouco mais de hamonia em seus relacionamentos amorosos e familiares.




Este é um conto retirado do livro “Mulheres que Correm com os Lobos” de Clarissa Pinkola Estés, que trata do arquétipo de Mulher Selvagem.
Podemos pensa-lô na estrutura base psíquica feminina, na capacidade de renovação da vida que existe em todas as mulheres e de cuidado perante ao mundo árido e seco das guerras, da violência e da brutalidade. Será que se o mundo fosse comandado predominantemente por mulheres teríamos tantos conflitos que ameaçam a vida de milhares de pessoas nesse planeta? La Loba utiliza o canto que na verdade significa usar a voz da alma para ressuscitar depois de juntar os pedaços e a estrutura básica de reconstituição do vivo...
Se não fossem as mulheres parideiras.. que procuram vencer a fome, a doença, a miséria e a falta de perspectiva de vida, a humanidade teria sido exterminada da face da terra. E, no entanto, continuam sendo as mulheres as maiores vítimas de todas as mazela desse mundo. São elas que continuam sendo vitimas da violência doméstica, vítimas da precariedade de suas casas.... São as mulheres que choram seus filhos mortos por balas perdidas ou não.... São as mulheres que criam formas novas de renovação da vida a cada esqueleto que se constitui em seu ventre e que nasce através delas. As mulheres são criaturas cheias de sabedoria. Esta velha, que aparece neste conto representa o que há de mais antigo na história da humanidade e está no lugar do inexplicável, do imponderável, de uma força que vem das entranhas e que é capaz de ultrapassar qualquer limite real ou imaginário em prol da vida.
Já o osso dessa história representa aquilo que é quase indestrutível, que apesar do fim da carne permanece contando sua história e marcando a existência e a época de cada vida. O osso é a base do esqueleto que é o que nos mantém de pé. Quando morremos, viramos pó... mas os ossos permanecem para demonstrar nossa existência.


La Loba
Existe uma velha que vive num lugar oculto de que todos sabem, mas que poucos já viram. Como nos contos de fadas da Europa oriental, ela parece esperar que cheguem até ali pessoas que se perderam, que estão vagueando ou à procura de algo. Ela é circunspecta, quase sempre cabeluda e invariavelmente gorda, e demonstra especialmente querer evitar a maioria das pessoas. Ela sabe crocitar[i] e cacarejar, apresentando geralmente mais sons animais do que humanos. Dizem que ela vive entre os declives de granito decomposto no território dos índios tarahumara. Dizem que está enterrada na periferia de Phoenix perto de um poço. Dizem que fica parada na estrada perto de EL Paso, que pega carona aleatoriamente com caminhoneiros até Morelia, México, ou que foi vista indo a feira acima de Oaxaca, com galhos de lenha de estranhos formatos nas costas. Ela é conhecida por muitos nomes: La Huesera, a Mulher dos Ossos; La Trapera, a Trapeira; e La Loba, a Mulher-lobo. O único trabalho de La Loba é o de recolher ossos. Sabe-se que ela recolhe e conserva especialmente o que corre o risco de se perder para o mundo. Sua caverna é cheia dos ossos de todos os tipos de criaturas do deserto: o veado , a cascavel, o corvo. Dizem, porém, que sua especialidade reside nos lobos. Ela se arrasta sorrateira, e esquadrinha as montañas e os arroyos, leitos secos de rios, à procura de ossos de lobos e, quando consegue reunir um esqueleto inteiro, quando o último osso está no lugar e a bela escultura branca da criatura está disposta à sua frente, ela senta junto ao fogo e pensa na canção que irá cantar. Quando se decide, ela se levanta e aproxima-se da criatura, ergue seus braços sobre o esqueleto e começa a cantar. É ai que os ossos das costelas e das pernas do lobo começam a se forrar de carne, e que a criatura começa a se cobrir de pêlos. La Loba canta um pouco mais, e uma proporção maior da criatura ganha vida. Seu rabo forma uma curva para cima, forte e desgrenhado. La Loba canta mais, e a criatura-lobo começa a respirar. E La Loba ainda canta,com tanta intensidade que o chão do deserto estremece, e enquanto canta, o lobo abre os olhos, de um salto e sai correndo pelo desfiladeiro. Em algum ponto da corrida, quer pela velocidade, por atravessar um rio respingando água, quer pela incidência de um raio de sol ou de luar sobre seu flanco, o lobo de repente é transformado numa mulher que ri e corre livre na direção do horizonte. Por isso, diz-se que, se você estiver perambulando pelo deserto, por volta do pôr-do-sol, e quem sabe esteja um pouco perdido, cansado, sem dúvida você tem sorte, porque La Loba pode simpatizar com você e lhe ensinar algo __ algo da alma.
[i] som emitido pelo corvo.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Sentido da vida

Qual o sentido de estar vivo?
Por que estamos... persistindo e adorando esta sensação de estar passando por este mundo e participando de um todo...

Somos indivíduos... somos sociedade. ..simultanenamente...Por que insistimos ora a buscar explicações fisicas e cientificas como se elas se contrapusessem as questões do espírito, da mente ou da alma?
Por que insistimos em criar dicotomias onde não existem....

Não sei.... mas eu sei... que EU pelomenos adoro estar viva...

Adoro respirar, comer, dormir, ver, ouvir...simplesmente EXISTIR...Por quanto tempo? Por que?Sinceramente... pouco me importa....Só sei que estou viva e isso vale cada segundo em que estou....Sei que um dia retornarei a pó, mas sei também que só o fato de ter existido.. já valeu.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Relação bebê gestante começa no útero e a conversa entre mamãe e bebê também.

O ACOLHIMENTO

O acontecimento de uma gravidez, para determinados casais ou famílias, é sempre um momento de sentimentos muito intensos e especiais. Seja uma gravidez planejada, querida ou desejada no momento de sua descoberta, ou rejeitada, isso certamente terá conseqüência para a forma como esta criança será recebida pelo ambiente familiar. Esse momento, que no senso comum, é idealizado para ser visto como algo especial, miraculoso, maravilhoso e de felicidade, em muitos casos, está permeado por sentimentos negativos; de medo, de angústia, de agressões e desafeto. São sentimentos, às vezes até contraditórios, que podem até coexistirem num mesmo momento e que torna os relacionamentos interpessoais em família algo bem complicado.
O desenvolvimento infantil saudável é sensivelmente marcado pelo acolhimento familiar nos momentos mais elementares da vida. A forma como a criança é acolhida por sua família, vai ser determinante no seu crescimento e desenvolvimento bio-psico-sócio-cultural.
O acolhimento precoce sentido no meio social aonde a criança chega pode ser determinante no seu processo de desenvolvimento ao longo da vida. Além disso, esse novo ser também altera o meio com a sua chegada provocando sensações e mudanças.
A tarefa de formar vínculo entre o recém-nascido e o seu meio social pode ser facilitada com atividades simples que estão no sentimento de amor e de carinho que desde muito pequeno o bebê percebe como lhe sendo agradável. Conversar com o bebê, colocar músicas suaves e fazê-lo participar dos eventos da família, com bom senso, só ajudam isso acontecer.
É importante que seja oferecido a este novo ser um ambiente acolhedor dentro do qual possa se sentir bem, seguro e acarinhado. Por isso, a fala e a conversa podem ser formas interessantes de acalentar e de acolher o bebê. Converse com seu bebê. Fazendo isso, estamos na verdade, reencontrando o velho hábito que os nossos antepassados tinham de transmitir as novas gerações experiências e conceitos.
Para que estejamos aqui hoje interagindo com o meio coletivo do qual fazemos parte dependemos de uma legião incalculável de pessoas e criaturas que sobreviveram antes de nós: as guerras, as pestes e aos acidentes com fenômenos naturais. É re-significando o conteúdo socialmente transmitindo e quebrando determinados sistemas de crença que tornamos possível a transformação de uma realidade e de comportamentos e relacionamento. O ser humano morre e adoce por falta de amor.
O uso da atividade de contar histórias nesse sentido tem como objetivo a construção da identidade e a melhoria do relacionamento entre a família e o bebê ainda no útero e depois do nascimento, o que é estruturante na qualidade futura de adaptação as adversidades e frustrações ao longo da vida.

Relacionamentos Virtuais e Reais... Como vivê-los de forma saudável e feliz...

Há uma nova realidade que cada vez mais se apresenta a medida em que as pessoas vão sendo incluidas no universo do computador e da internet principalmente que é o relacionamento entre pessoas que se conhecem via computador. Isso é uma realidade vinda para ficar e que exige uma reflexão sobre o que provoca em termos de mobilidade social e histórica até.
Aqui a partir de hoje estarei desenvolvendo uma série de ensaios sobre relacões que se iniciam ou se perpetuam usando como principal canal de comunicação a internet e os sites de relacionamento. Além disso, terei aqui todo tipo de informação sobre os principais espaços virtuais e como participar disso..questionando mitos e provocando reflexões e debates...